Você sabia que o Brasil já superou a marca de 168 milhões de aparelhos smartphones ativos em território nacional? Segundo um estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas, os brasileiros têm dedicado cada vez mais tempo ao uso da internet por meio de dispositivos móveis, criando, portanto, uma demanda para que o mercado adapte seu conteúdo digital para o modelo de site responsivo..

Nesse contexto, podemos observar que não se trata apenas de navegar na internet, mas também de acessar as redes sociais, verificar e-mails e até mesmo realizar compras online. Mas, você sabe o que é um site responsivo e como ele pode criar um diferencial competitivo para o seu negócio?

No post de hoje, produzimos alguns tópicos sobre este assunto para que você entenda de vez a importância de otimizar seu site e torná-lo responsivo. Confira!

O que é um site responsivo?

Antes da explosão do uso de smartphones e tablets em nossa sociedade, o conceito de um site responsivo não tinha lá muito sentido. Afinal, para acessar uma página da web, ter uma tela de computador, um teclado e um mouse era essencial. Com isso, um bom design de página se resumia a aspectos visuais e à velocidade de carregamento.

No entanto, toda essa concepção mudou mais rápido do que o mercado pôde acompanhar. A ampla navegação na internet possibilitada por dispositivos móveis demandou uma resposta dos web designers, afinal, não é nada prático navegar na tela de um celular em uma página projetada para a grande tela de um computador.

Várias dificuldades surgem, como ter de dar zoom para ler, botões muito próximos, rolagem lateral para seguir uma linha de texto e páginas pesadas que gastam muitos dados de 3G para serem carregadas.

Um site com design responsivo é construído para que todo o seu conteúdo (imagens e estrutura) adapte-se à tela de qualquer aparelho, adaptando suas versões para melhor se adequar a qualquer tela em que for aberto, seja um computador convencional, um dispositivo móvel ou uma TV de 42 polegadas.

Em razão de possuir um código limpo que enxuga o número de elementos em uma página e apenas os reorganiza dependendo do tamanho da tela, o site carregará muito mais rápido, independentemente do dispositivo utilizado. Assim, o administrador terá a certeza de que os usuários possuem acesso ao conteúdo formatado corretamente.

Quais as vantagens dessa estratégia?

#1 – Redução de custos

Não é preciso manter um site para cada tipo de aparelho. Ao trabalhar com o conteúdo responsivo, tudo pode ser criado apenas uma vez e em uma única plataforma: a própria arquitetura do site será elaborada para se adequar a qualquer dispositivo.

Essa praticidade implica em uma redução considerável de custos com manutenção e provedores web que, por si só, já fazem valer o investimento nessa tecnologia. Ainda no que diz respeito a custos, sites responsivos apresentam um melhor retorno de investimento (ROI) do que sites convencionais.

Se de um lado reduz-se custos, de outro apresenta-se uma plataforma que tende a atrair mais usuários e gerar mais oportunidades de negócio por meio da experiência de usuário e do SEO, como veremos a seguir.

#2 – Experiência do usuário

No portal Mobile Advertising & Trends, o Google demonstra que os usuários que chegam em um site não responsivo têm 61% de chance de rejeitar seu conteúdo, enquanto 67% estão mais propensos a adquirir um produto/serviço de um site com a tecnologia.

O público reconhece essas vantagens, afinal, empresas que trabalham com um site responsivo, de fato, preocupam-se mais com a experiência do usuário (user experience/UX) e estão sempre em busca de inovação e recursos diferenciados.

Atentar-se à experiência de usuário é um fator que gera uma impressão positiva nos visitantes, não apenas quanto à página da empresa, mas como ao negócio como um todo.

#3 – UX e SEO

Uma experiência de usuário ruim pode afetar negativamente o ranqueamento de uma página da web em mecanismos de pesquisa de duas formas: pelo aumento no bounce rate dessa página e pela diminuição no tempo de permanência do usuário.

Bounce rate ou taxa de rejeição é um índice apurado pelo algoritmo do Google que determina se um número considerável de usuários acessou a página e, dentro de poucos segundos, a deixou sem ver seu conteúdo ou acessar outra página do mesmo site.

Tempo de permanência, por outro lado, é quanto tempo os usuários passam, em média, visitando a página.

Ter uma alta taxa de rejeição e um baixo tempo de permanência na página significa, para o algoritmo do Google, que essa página pode não ser um resultado útil de pesquisa. E o que é pior: esses índices podem se tornar desfavoráveis não por deficiência no conteúdo, mas por questões técnicas da página.

Foi o que mencionamos anteriormente: a taxa de rejeição de um site pode ser altíssima apenas pelo fato de ele não ser responsivo.

Por outro lado, um usuário pode visitar uma página que não seja responsiva, permanecer nela por certo tempo, mas perder o interesse em seguir navegando porque alguma de suas funcionalidades não é compatível com mobile. Isso impacta no índice de tempo de permanência.

#4 – Jornada de compra consistente

Jornadas de compra são processos cada vez mais complexos. Por exemplo, um usuário pode ter tido contato com sua empresa por meio de um anúncio no Facebook enquanto navegava pelo computador e visitado o site da empresa, sem realizar compra.

Em um momento posterior, um produto visualizado pode aparecer em um anúncio de remarketing ou em um e-mail marketing, visualizado no celular, e se for o momento propício, o usuário pode tomar a decisão de compra.

Mas, e se o site não for adaptado para a tela de seu celular? Aí teremos um claro desestímulo à compra, que pode não se concretizar.

Um dos objetivos do site responsivo é manter fluida a experiência do usuário ao longo de dispositivos distintos.

#5 – Ganho em visibilidade

Para que um site apareça no topo da lista de pesquisas do Google, vários fatores devem ser considerados. A partir de 2015, a gigante dos sistemas de busca passou a considerar o design responsivo como um novo fator de ranqueamento, criando uma penalização para os sites de layout fixo.

Esse fator revela o reconhecimento que o mercado possui sobre um conteúdo adaptável. Além disso, empresas com visão de negócios adotam essas práticas em seus sites, principalmente pelos ganhos em termos de visibilidade da marca e de seus produtos/serviços.

#6 – Outras vantagens

Existem outras ferramentas que os administradores precisam conhecer ao implantar um site responsivo para suas empresas.

• Media Queries: são ferramentas de programação CSS capazes de proporcionar que um layout disponha o conteúdo do site da forma ideal para o usuário, independentemente do dispositivo ou navegador utilizado.
• Layout Fluido: enquanto o layout responsivo permite adaptabilidade à tela em termos de interface e conteúdo, o layout fluido apenas reduz o tamanho do texto e das imagens para telas menores.

Acima apresentamos algumas das vantagens competitivas de adotar um site responsivo em sua empresa. Em uma estratégia de marketing digital, atentar-se aos usuários de dispositivos móveis é imprescindível.

E você, já adotou ou ainda pretende adotar o site responsivo em sua empresa? Conte-nos suas opiniões e experiências aqui nos comentários!